Saindo da doce superfície da vida de um ser humano e mergulhando profundamente em sua existência encontramos uma bagagem comum a todos nós: responsabilidades. Sim, as responsabilidades. Não sei definir em que momento da vida elas surgem ou se esse momento é padrão, mas, acredite, elas sempre dão as caras cedo ou tarde. Lidar com tal bagagem é opcional, como tudo ao nosso redor e na vida, é óbvio também que tudo causa consequências de maior ou menor grau, cedo ou tarde.
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Durante nossa existência somos responsabilizados por diversas coisas, situações e pessoas. O que ocorre com frequência é a responsabilização de terceiros por tarefas que não nos pertencem, sentimentos que desconhecemos ou não, mas não podemos acatar e problemáticas em geral, as quais nem sempre estamos cientes da existência. Quando começamos a crescer aprendemos duas coisas que se opõem e que serão úteis até o final de nossas vidas:
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1ª - É mais fácil culpar/responsabilizar os outros por erros que assumir o próprio erro;
2ª - Filtrar seus erros dos alheios.
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A forma como ambos ensinamentos são postos em prática varia da educação e fatores externos da vida de cada um. Portanto, sabedoria, responsabilidade, e bom senso são boas para uma vida significativa.
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Todavia, como seres humanos somos falhos e, particularmente, acredito que somente tais falhas proporcionem o amadurecimento exigido pela vida em determinados momentos. Não há garantia que estaremos preparados para enfrentar uma situação "x", porém, tal despreparo pode tornar-se a chave para o aprendizado ali presente. Analisando o quadro no geral, pode-se afirmar que quando perdemos também ganhamos. Baseado nisso, eu me declaro responsável pelos meus erros, me perdoando por eles e me tornando assim digno de uma nova oportunidade.
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