quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A trigésima primeira postagem - Post Finale

» Despedida: A última lágrima «


Desde maio, eu tenho mantido este blog como um lugar seguro para armazenar reflexões e sentimentos profundos e, ainda que expostos  todos interessados, eu me mantive firme diariamente no meu propósito de passar uma ou outra mensagem a alguém, ou ao menos tentei, não sei e o interesse é mínimo em saber se tive sucesso na minha tentativa, mas cada novo sol que se levantou me fortaleceu a fé no poder das palavras, ainda que este possa ser destrutivo, eu optei por assumir o risco e crer que através de simples palavras, as quais decifraram minha mente ou contaram minha história, eu pudesse acrescentar alguma lição valiosa na vida de um ser humano qualquer. Pode parecer tolice até, porém, aquele capaz de menosprezar um sonho alheio carrega nas mãos o fardo da incapacidade fatídica de não conseguir conquistar pelo próprio suor os seus sonhos e, caso este exista, eu não o julgo, nem ignoro sua existência ou a lamento apenas peço a Deus e seus mensageiros que tenham misericórdia desse e o dê uma oportunidade de enxergar todo potencial disperdiçado em vão e, logo em seguida, peço perdão pelo meu próprio pedido.

Retomando, me permito afirmar que o amado /tapesandtorches, que tem acompanhado toda minha história e sido utilizado como ferramenta para compartilha-la, encontra-se sobrecarregado de uma energia que precisa ser descartada abrindo espaço para uma nova leva. O que me entristesse em termos e acarreta na criação de uma criação para continuar seu legado, o qual jamais será esquecido. Aqui, me despeço e agradeço pela sua simplicidade encantadora e valor sentimental, esta é uma daquelas despedidas regada de lágrimas que posteriormente gerarão sorriros pois sua função atual possibilitou o surgimento de um novo recomeço chamado: /acrossthatrainbow.

O nome sugestivo desta segunda parte da minha história é baseado na idéia de que após a tormenta o sol surge para secar os ambientes ainda molhados ocasionando em um lindo arco-íris e eu que caminhei às cegas durante tamanho temporal me surpreendi ao notar que cada passo me levou além daquele arco-íris que rega um ambiente já ultrapassado e agora me encontro diante de um campo úmido, mas vasto e sem fim que esconde novos segredos, obstáculos e oportunidades. E, onde existia temor agora há um espaço em branco com pequenos títulos ainda invisíveis à olho nu que será preenchido futuramente com todas ferramentas essenciais para a construção de um palácio de pedras coloridas e diversas, não mais de areia. Obviamente, ainda á um pouco de sujeira a ser limpa em um cantinho ou outro, porém, o vento agora encontra espaço para correr e adquirir sua velocidade e força natural arrastando consigo os últimos fragmentos do passado. Uma última vez, olho para o que permanecerá atrás de mim e uma única lágrima escorre pelo meu rosto sendo rapidamente absorvida pelo calor do sol que acima de mim se encontra  em um sorriso convidativo e eu dou os primeiros passos em direção a um novo cenário inovador que reserva grandes surpresas.

Adeus, 2009!


Victor Hugo.




A história continua... /acrossthatrainbow

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A trigésima postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A vigésima nona postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A vigésima oitava postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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domingo, 27 de dezembro de 2009

A vigésima sétima postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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A vigésima sexta postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A vigésima quinta postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A vigésima quarta postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A vigésima terceira postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A vigésima segunda postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A vigésima primeira postagem

» Opa... «


Infelizmente, eu não tenho nenhum texto realmente relevante para postar e estou sem inspiração para escrever qualquer coisa. Parece que estou em meio a um transtorno intelectual no qual há um bloqueio maior que qualquer outro vivido até então. Espero que passe como todos os outros e eu possa retomar em 2010 com força total.

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domingo, 20 de dezembro de 2009

A vigésima postagem

» Killing Me Sweetly with Love «

E, através desta ou daquela janela, o vento corre a acariciar meu rosto me despertando dos meus sonhos nas nuvens e abrindo os olhos vejo que você esteve todo esse tempo observando e guardando meu sono enquanto suas mãos delicadamente deslizavam pelos meus cabelos úmidos de pura paixão, me encanto com a cena e procuro seus lábios na intenção de demonstrar todo meu agradecimento por reviver o resto de vida esquecido em minha alma, mas ainda que bastasse não seria o suficiente para suprir tamanho desejo de te possuir novamente, sentir-te em meus braços absorvendo todo calor do meu corpo e devolvendo-o subitamente me levando ao êxtase. Sentir suas mãos correndo meu corpo é redescobri-lo sem puder, como quem se encanta com a beleza de uma paisagem até então inexplorada, é sentir o sangue percorrer cada pequena veia do meu ser até alcançar meu coração. É difícil crer que você surgiu em um dia nublado como antes todos vinham sendo e me notou como poucos sem que eu sequer sentisse sua presença e, mesmo que a situação não seja favorável, você optou pelo caminho mais árduo e prazeroso me alegrando o coração. Os riscos são grandes a ambos, o que me amedronta e me leva a pensamentos profundos que carregam você involuntariamente à insegurança contra minha vontade. Eu que ingenuamente acreditei que o passado se tornaria meu futuro levei uma nova rasteira do acaso caindo diretamente em seus braços salvando todo meu ano em um simples dia, mesmo nosso tempo sendo curto e tendo que omitir nosso segredo. Simplesmente, obrigado, ainda que você desconheça tudo isso e um pouco mais.

  • Texto de 20 de dezembro de 2009

 

 


sábado, 19 de dezembro de 2009

A décima nona postagem

» Tempos de tormenta «


Em meio a chuva de granito que martela o sótão do meu coração um sonho caiu quase que por acaso sobre meu sono pesado, doce sonho que me mostrou sua face serena a brilhar como diamantes envolvidos em pequenas labaredas e pude, então, te tocar uma vez mais e me lembrei que havia me esquecido como a maciez da sua pele me intregava. Mas antes que minha boca se abrisse na intenção de proferir a tal palavra de quatro letras, um mar gelado se desmanchou sobre mim me despertando em uma cama fria e espaçosa demais perdida na escuridão de um quarto amarelado de esquecimento. Restou-me apenas uma nova relíquia para a estante repleta de você, onde se encontra perdido a tantas memórias meu coração esquecido pelo tempo, por você e, quem diria, também por mim.



O sol luta entre nuvens negras por uma fresta mínima que possibilite ao menos um único de seus tantos tentáculos me encontrar, mas seu tempo fechado impossibilita até mesmo o coração de se manifestar. Tamanho dilúvio não é contido por uma simples história passada, ainda que desconhecida sua real força, pois, sua origem é recente, uma ferida em aberto em exposição aos olhos observadores. É difícil aceitar que não é possível nadar até você sendo minha melhor chance me permitir submergir crente que a maré me levará a seu encontro. É acreditar que o invisível é mais sensato que o coração mesmo não sendo possível uma definição e que a superfície esconde mais armadilhas que as profundezas. Então, novamente, permito a meu cárcere se congelar na única esperança de te ver lutar e me salvar dessa tormenta que não me pertence, porém me feri.

 • Texto de 18 de dezembro de 2009

 

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A décima oitava postagem

» O inferno é nós «


E, nesta madrugada, eu quero sair sem rumo, caminhar por ruas desconhecidas que me façam esquecer daquelas que conheço, quero desvendar mistérios já conhecidos, redescobrir em meio a tanta escuridão o gosto da sua boca e te amar, me condenando e me submeter aos seus julgamentos encaixotados e envelhecidos. Qualquer coisa que me dê um prazer momentâneo e me remeta à dor do inexistente.

Quero inventar um novo ódio, esta noite. Um ódio repleto de amor que dispense a dor ou faça do tempo algo inalterável. Mas um ódio sem finalidade para que chame a atenção de seus olhos avermelhados de críticas e desmereça sua existência pelo simples fato de existir.

Caso não baste e você almeje por mais, criarei um sonho baseado em sua dor para que seja capaz de enxergar lentamente a falência da vida e assim saciar sua sede indomável.

Para mim, permitirei resgatar as mínimas lembranças espalhadas ao chão pelo rastro do seu cheiro e terá que me bastar pois é só o que encontrarei pelo seu caminho.

Quando o sol raiar quero estar perdido numa selva de pedras intransponível e rirei da minha própria graça tentando vilmente me redimir de erros que não são meus, mas de um outro alguém que como eu pôde errar ou não e ainda assim optou por se condenar, me condenando sem saber.

• Texto de 18 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A décima sétima postagem

» Cassino Royale «

Há muito, eu escrevo sobre a dor da perda, da saudade, de ver que seu coração não me pertence mais e agora você está aqui da maneira certa, nunca pensei que viveria para rever você, o que é um exagero "clichê" que torna a realidade mais dramatica na possível esperança de tocar corações. Conversas longas não bastarão para atualizarmo-nos a respeito um do outro como o imediatismo só será um empecilho, se recorrido. Hoje tenho dificuldade em escrever de tamanha felicidade, esta que me abraça e me sufoca, apenas felicidade sem esperanças pois já me foi provado que as coisas podem mudar e mesmo com o risco das duas faces de uma moeda eu opto por apostar minha sorte aceitando todo e qualquer risco, sendo o maior risco e medo a eternidade antes tão desejada. O que pode ser interpretado como uma esperança ou apenas citado como referência de uma antiga verdade absoluta aceita por muitos e quase por mim que gritava aos quatro ventos que sua partida era definitiva. Tanta caminhada, sob chuvas e tempestades de areia, já não é recordada e cada lágrima é perdoada assim como tantas noites em claro aguardando um sinal ainda que mínimo, mas que significasse uma nova retomada. Valeu a espera por mais dolorida que tenha sido e tamanhas incertezas só me levaram à certeza de que eu quero você, pois, você é tudo o que eu almejo e peço aos céus. Portando, sinto em te dizer, eu quero você.

• Texto de 17 de dezembro de 2009

 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A décima sexta postagem


» Dédalo em mim «

Sabe, antes de começar a escrever qualquer texto eu desenho uma estrela no lado esquerdo da primeira linha, encaro a folha por um tempo e, então, as palavras me vêm sem que eu precise me esforçar. Ao término, eu releio à procura de possíveis erros, titulo-o e desenho uma nova estrela do lado direito, finalizando um novo texto. Assim nascem meus textos! Mas, hoje, reconheço estar com uma dificuldade imensa para colocar em palavras o que penso e sinto no momento, afinal, a calmaria se apoderou da minha existencia. Calmaria esta que me consome e invadi o coração, porém, não é capaz de acomodar a paz em seu interior e lentamente permiti que a escuridão se aposse daquilo que deveria carregar apenas raios solares, me amedrontando e formando nuvens carregadas de lágrimas secas sob minha cabeça. Mal consigo distinguir se o que me entorpece a visão são lágrimas ou as gotículas de uma tormenta trazida pelas trevas que insistem e persistem em me acompanhar aonde vou e talvez haja uma luz a frente ou seja apenas uma nova idealização da minha mente. Como saber?

Uma vez dentro de um coração como o qual que carrego em meu peito é difícil reencontrar a única abertura de entrada e saída, como um labirinto que esconde seus próprios segredos e também a perdição e salvação em lados opostos. Correr para determinada direção pode me afastar definitivamente daquilo que busco como pode me aproximar a cada passo, não há como saber e, ainda que houvesse uma maneira, valeria o risco? A idéia de que o que eu busco não seja o que preciso ou o que me espera pode ser levemente apavorante e ainda assim eu prossigo cortando entre corredores e portas, às vezes, me deparando com pequenas janelas que costumam renovar minhas esperanças e forças assim me impedindo de sucumbir à tentação de me entregar, desistir, ajoelhar-me e chorar. Há uma saída, é algo lógico isto, e talvez eu até tenha passado por ela inúmeras vezes e, despreparado para encontrá-la ou reconhece-la, a ignorei. Seguirei buscando, ainda que meus pés não se façam mais presentes de tamanha dor pelo desgaste ou meu cérebro não seja mais capaz de raciocinar com coerência, enquanto for capaz de escrever terei certeza de que ainda resta o mínimo de vida em mim e lutarei para resgatar uma esperança que me tire deste cárcere mental. Seguirei estrelando meu céu da esquerda à direita.

• Texto de 16 de dezembro de 2009

para os mais ignorantes, Dédalo está relacionado à mitologia grega *

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A décima quinta postagem

» Limbo «



Eu segui minha vida ignorando o mofo que crescia ao meu redor, em minhas roupas, meus livros, meu coração, minha histrória, se fortalecendo a cada estação que passou sem que eu notasse através do vidro da janela do meu quarto fechada para mim mesmo e ainda assim acredito ter sobrevivido mesmo sendo difícil ou frustrante notar que minha respiração mantém-se ritmada como as batidos do meu coração e o sangue continua a correr pelas minhas veias, mas meu cérebro já não é capaz de armazenar o tempo que passou pois a certeza de que você não voltará está prestes a consumir minha essência existencial e eu começo e eu começo a buscar quase que freneticamente uma finalidade para este sentimento alojado discretamente no lado esquerdo do meu peito. Talvez surja alguém que me entretenha por um determinado espaço de tempo ou que seja capaz de me ensinar a esquecer você, me afastando assim destes fantasmas do passado, mas só talvez. Não resta esperanças para alguém como eu, nunca deveria ter permitido me apaixonar ou ter dado tamanha liberdade para este sentimento, não sei qual foi meu erro e seja lá qual tenha sido não foi minha culpa, afinal, como eu saberia?

Até mesmo a dor já me abandonou, nem isto pude guardar como recordação daqueles tempos agora antigos. Talvez eu até tenha te esquecido e estou exausto demais para perceber que acabou. Exaustão é algo difícil de curar, não passa com o tempo... Ou passa? Às vezes, pareço compreender cada detalhe da minha existência encontrando justificativas para erros inexplicáveis outrora, como agora, me sinto ignorante e me desfaço de mim mesmo com a facilidade de quem inicia uma roleta russa consigo mesmo. Vazio! Acho que esta é a definição que estou procurando para minha vida, todo dia é como um novo velório onde o morto sou eu, mas ninguém sequer enxerga a ausência de vida em meus olhos e minhas já estão desgastadas de um uso constante não recordado ou demasiado desuso. Acredito ter me acostumado a tal cenário, pois, tudo me parece comum e a espera deixou de existir para ser substituída  por nada assim como o amor, a dor, a compaixão e até mesmo a indiferença. Que absurdo, até a indiferença me foi tirada e ainda assim não vejo diferença em nada. Estou bem, apenas vazio, não incompleto... Vazio. Será que até mesmo minha alma partiu ao término daquela festa? Incertezas ainda perambulam por aqui, eu acho, não as tenho visto com frequência. Talvez tenham partido com os pesadelos camuflados de doces sonhos ou com a ansiedade que me possuía cada vez que o telefone tocava ou o cachorro latia. Já não lembro se lutei ou me escondi, se falei e retruquei ou me calei e ouvi... Espere... Eu acho que... NÃO!... Mas faz sentido... Realmente... Eu acho que morri e não percebi...

• Texto de 15 de dezembro de 2009

 

 

 


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A décima quarta postagem

» F→I→M «

Não posso, não consigo, não suporto... BASTA! Eu passei o dia em busca de uma maneira de evitar contar nossa história novamente, aparentemente, eu criei um bloqueio de memórias ou o simples ato de relembrar já não faz diferença alguma, não mais. Busquei razões para manter o processo adiante e não as encontrei, pois, compartilhando com todos e qualquer um nossa história eu estarei consentindo com o roubo da única coisa que ninguém nunca será capaz de tirar de mim: O que, de fato, aconteceu entre nós, nossa real história. Repito uma vez mais, pois de fato acredito nisto, o sentimento que nos uniu - seja ele qual for - ainda está perdido em algum lugado do espaço-tempo e encontrá-lo é uma tarefa para dois, a qual me mantive voluntário todo esse tempo, nem sempre pacientemente, mas agora sim. Ainda que planos, sonhos e outros fatores tendam a dificultar as coisas entre nós... Será que não somos capazes de superá-los, como fomos no passado?

Durante todo o tempo em que estivemos separados, mesmo ainda estando, eu procurei manter uma fresta em minha vida feita à medida para você. Porcurei me preparar emocional e profissionalmente para seu retorno, na esperança de poder oferecer tudo aquilo que não fui capaz por pretenção ou egoísmo. Mas, a vida é complicada demais para possibilitar tamanha inocência, me colocou diante de uma bifurcação e eu optei por mim ciente de que não seria capaz de cumprir oque previa o caminho e, então, eu voltei à estaca zero. Novamente, tenho que adiar meus planos e você sequer voltou a me ver. Então, desta vez, eu intenciono seguir à risca o que me é programado para conquistar o que é meu, tardiamente. Ponderei muito antes de tomar uma decisão e estou apostando em flexibilidade e paciência para o caso de você decidir voltar, ainda que ao acaso. 

• Texto de 14 de dezembro de 2009






domingo, 13 de dezembro de 2009

A décima terceira postagem

» Nossa história: Começo, meio e fim... Certo? «

Estou me esforçando para agrupar o maior número de lembranças de nós em um tempo em que nosso amor bastava, mas talvez cada vez que eu me distrai uma ou uma dúzia delas escapou por entre os vãos dos meus dedos, e pensar que eu me policiei tanto para que isso não acontecesse... Porém, seu silêncio e minha amargura me tiraram toda minha concentração, atenção e sono. Hoje, sem um motivo específico, peguei suas fotos escondidas no fundo de uma gaveta, antiga e em desuso, e procurei relembrar uma última vez quem você é e o que significou para mim. Sempre compartilhei nossa história em episódios específicos direta ou indiretamente, pois, nunca quis que descobrissem que eu ainda mantinha meus sentimentos por você, afinal, o número de pessoas que respeitaram tal sentimento até então é mínimo e muito limitado, portanto, decidi escrever minha versão dos fatos, não de uma maneira longa, mas breve e sincera. Como qualquer outra história a nossa tem dois lados e, como eu disse, esta é apenas minha visão.

Observação: Antes de começar devo declarar que não me lembro a data exata de determinados fatos, logo, para que erros sejam evitados apenas mencionarei o mês ou a situação.

O Início

Jamais esquecerei a primeira vez em que me deparei com seu profile, mantenho a foto que você usava até hoje em uma mídia. Não demorou muito até que começassemos a conversar, eu havia declarado para mim mesmo que aquele garoto era areia demais para meu caminhãozinho de 16 anos. Então, você desapareceu pela primeira vez, eu estava compenetrado demais em salvar meu emprego e passar de ano para notar, quando você voltou eu mal recordava quem você era. Tivemos a oportunidade de evitar uma tragédia e a ignoramos. Me recordo de, sem sequer conhecer você, já sentir ciúmes dos outros garotos que diariamente tentavam prender sua atenção. Hoje, entendo que eu tinha inveja deles, na verdade, pois acreditava que eles teriam uma chance com você ao contrário de mim. Então, duas semanas após meu aniversário de 17 anos, decididos nos encontrar finalmente. Me lembro de desistir de você dias antes e você me mandar uma música, a qual me emociona até hoje (Escuta - Luiza Possi). Você alegava que não daria certo um namoro a tamanha distância, o que me tirava do sério. Ao menos, tamanha insistência valeu de alguma coisa.

Estação Ana Rosa do metrô, linha verde, às 14h. Estava marcado, nosso primeiro encontro seria no Parque do Ibirapuera. Eu estava ansioso demais para encarar isso sozinho, então, convidei uma amiga que levou um grupo de colegas de trabalho. Você chegou às 14:20, suado e assustado, como quem corre para pegar o último ônibus, eu fiquei sem reação e só pude olhar para o relógio e, logo em seguida, para você. Me lembro de você dizendo que eu era alto e surpreendendo-se com minha tatuagem. Seguimos o caminho em silêncio, apenas obsersando e analisando um ao outro, me foge qualquer lembrança de diálogo no percurso até o Parque.

Me recordo de uma breve troca de palavra antes de chegarmos naquela clareira, que até hoje tento reencontrar em vão, mas não consigo lembrar exatamente o assunto... Talvez fosse o silêncio entre nós... Enfim, nos sentamos um pouco afastados para podermos conversar sem interrupções e, então, me deitei para evitar seu olhar. Eu estava com vergonha demais para responder aos seus olhos na mesma intensidade. Foi, então, que você me pediu para que eu me levantasse possibilitando assim um beijo, nosso primeiro beijo. De primeira, me neguei e sugeri que você se desbruçasse sobre mim, você se negou e eu me levantei, olhei para o lado oposto antes de dirigir o olhar a você. Nosso primeiro beijo... Eu nunca disse como sua boca era macia e atraente, com um gosto acentuado de melância que marcou aquele beijo na história e me forçou regularmente a parar subitamente e respirar fundo para não me precipitar, em outras palavras, uma tentação.

Estavamos indo embora, eu estava frustrado, você não havia mencionado nada sobre namoro até então e minha expectativa era grande demais para que eu pudesse me controlar, pedi você em namoro com a promessa de não haver mais brigas, ciúmes ou qualquer outro motivo que nos levasse ao afastamento definitivo. Uma passagem de ida ao paraíso. Me recordo de chegar na estaçãoe não passar o meu bilhete para você, acredite eu me envergonho disso! Cheguei até a me justificar posteriormente, mas o dia acabou com a lembrança de você me pedindo um beijo no vagão e eu mal podendo ouvi-lo pedi para que repetisse até que você simplesmente me beijou. Uma das minhas lembranças favoritas. Ao chegarmos na estação Sé, nosso tempo acabou e tivemos que nos separar pela primeira vez, você seguiria para a casa de sua avó, se não me engano, e eu ao shopping Tatuapé com minha amiga. Entretanto, aquela data marcou minha vida... Para sempre... 21 de julho de 2007.


• Texto de 12 de dezembro de 2009

Continua...








sábado, 12 de dezembro de 2009

A décima segunda postagem

» Falta palavras «



Em um simples texto eu tentarei descrever como estou me sentindo de maneira clara e objetiva. Ok, vamos lá:

Olhe ao seu redor, perceba que muito acontece ainda que você não note, veja quanta vida há em tão pouco e como isso pode ser impressionante, se você estiver aberto a isso. Bem, eu não estou. Novamente, pois esta não é a primeira vez, me permito entrar neste buraco negro do bloqueio e como todo buraco negro este me impossibilita de enxergar meu destino futuro, mas é certo que chegarei a algum lugar. Há, sim, algo q ue eu queira transformar em palavras: Um sentimento já antigo por alguém que sequer recorda-se da minha existência, porém, coloquei meu coração de castigo e assim ele permanecerá até que valha a pena sua liberdade.

• Texto de 11 de dezembro de 2009



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A décima primeira postagem

» Erros «



Como seres humanos, cometemos erros diariamente e com uma frequência absurda, falhamos com os outros, falhamos com nós mesmos. São inúmeros fatores que nos levam a errar, o principal é nossa imperfeição, o que é completamente perdoável, ao menos para nossa consciência. Às vezes, visando nosso próprio bem-estar causamos uma mágoa sem percebermos e isso é possível que aconteça até quando tentamos nos defender ou algo/alguém que temos grande apreço. Enfim, erramos. Todavia, o que está neste erro é o caminho para o perdão, pois, não é possível que haja prazer em magoar quem amaos, afinal, só aqueles que de fato nos ama se magoarão com nossos erros.

• Texto de 11 de dezembro de 2009

 


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A décima postagem

» Obstáculo do Viver: A solidão «



Desde os primeiros tempos de existência a humanidade compartilha o mesmo medo dentre vários: estar sozinho. A solidão acareta não somente o abandono social, familiar ou íntimo, mas também o abandono próprio quando a vítima, por assim dizer, se entrega à idéia do exílio social completamente e aceita como verdade absoluta aquilo que teme desde o momento em que criou consciência de sua existência. Podendo haver diferencial entre os casos, como uma suposta solidão imposta por terceiros ou até mesmo pela sociedade.



Independente do caso, a idéia de estar sozinho, contando apenas consigo mesmo e nada mais é aterrorizante para o mais destemido dos seres humanos podendo levar à demência em casos extremos. Grande parte das atitudes impensadas são frutos de uma possível solidão presente no cotidiano de uma pessoa, visto como um inocente ato de desesperança camuflando a erronea tentativa de chamar um pouco de atenção para si e sentir-se valorizado por um breve instante.

Durante nossa existência nos deparamos com medos variados em tipo e intensidade, entretanto, o mais destrutivo pode se dizer que é o medo da solidão visto o controle que pode causar na vida de uma pessoa comum. Não há uma solução exata para combate-lo, senão o desenvolvimento da auto-confiança que, atualmente, é desistimulada pela força bruta de uma sociedade padronizada e governada por uma mídia inflexível a tudo que não se aproxime da perfeição. Então, ao apagar as luzes para dormir abrace seu travesseiro bem forte, pois, ele será seu único companheiro até a chegada do novo dia.


• Texto de 09 de dezembro de 2009

- Impossibilidade de colocar uma música temporariamente -

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A nona postagem

I'm not sure what is a dream and what is real. or if real is a real word and if words even exist outside of our imagination... I still can't say for certain if falling asleep is opening your eyes in the morning or closing them at night. And I'm lonely. But not sadly. Everybody is alone. I want love like love wants love... Oxygen and drifting clouds. And I'm not scared to be alive. These days more people are. Money is an illusion. The world has been gaining some sort of momentum over "time" and every day it's spinning faster. We are growing up too quick. Someday I'll start to. I write music because it feels like breathing. I sing because it is connection. I wish everybody would sing with me and without even gathering together sing so honestly that the songs could be carried on wind and heard at every point in the universe, even in translation. I wish there were no more bombs or bullets. And I wish we'd stop using politicians for negotiations. People are far too beautiful at heart to be introduced so cruelly into the blinding brilliant world. Children. If there were to be a new beginning. Would it all come out the same way again?? 

Jason Reeves




terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A oitava postagem

» Ferramenta do Viver: A mentira «

 

É incrível a tentativa de analisar a vida e identificar as variadas ferramentas disponibilizadas de forma generalizada, afinal, podemos nos deparar com "o errado", porém, é preciso saber distinguir em que momento o errado passa a ser certo. Retomo o assunto da mentira com uma visão acrescentada, não permitindo a inclusão de experiências pessoais desta vez. Somos educados para acreditar e pregar a verdade durante nossas vidas, mas tudo que é criado por um ser imperfeito tende a seguir a mesma estrutura. A verdade pode ser libertadora, porém, nem sempre será bem-vinda por ser a maior dor possível existente e lidar com isso requer demais de nós.

Todos somos capazes de mentir, não há esse que nunca mentiu ou é incapaz de fazê-lo e ainda que alegem que mentira é opcional já estão mentindo. Há diferenciados graus de mentiras que se adequam de acordo com o cenário, assim como suas consequências, portanto, uma mentira pode tornar-se benéfica a todos visto que há segurança na ignorância. Releva-las e perdoa-las tornam-se possíveis mesmo sem conhecimento dos fatores que levaram à existência dela, o que pode variar de acordo com o indivíduo.

Palavras são artificiais pois são o instrumento de uma mentira, a única coisa que pode sustentar sua existência. Todos somos mentirosos natos, mas nem tudo o que é dito é uma mentira. Não há uma maneira concreta de distinguir uma verdade de uma mentira restando apenas podermos contar com nossos instintos e o acaso. Um bom mentiroso sabe identificar outro a determinada distância. Enfim, não é certo de que a libertação está na verdade, pois, esta é a chave da dor. Se é pedido compaixão pelos mentirosos que tenhamos compaixão por nós mesmos, pela nossa covardia de enfrentar a verdade como ela nos enfrenta.

• Texto de 09 de dezembro de 2009





segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A sétima postagem

» Ferramenta do Viver: A comunicação «

 

Comunicação poderia ser definida como o simples ato de expressar-se pedindo, afirmando ou perguntando, mas tamanha limitação não preenche o vácuo existente, pois, a comunicação varia demasiadamente de acordo com a situação e intenção. É um dos primeiros dons a recebermos e um dos últimos a perdermos. Fazemos uso dela desde pequenos e ainda assim não somos capazes de domina-la plenamente, portanto, pode-se classifica-la como mais uma ferramenta do viver, assim como a dor, de difícil domínio, porém, podendo tornar-se benéfica ou não a partir do seu uso.

A comunicação implica na seleção e ordem das palavras para constituir uma frase composta de orações que tendem a transmitir idéias, desejos e sugestões, assim como ofensas e contradições, pelo simples tom de voz e gesticulações do corpo material. O que pode parecer fácil na teoria torna-se um desafio na prática pela complexidade do ato. Não há necessidade de exemplificação, basta observar o seu cotidiano: Nem tudo o que é pedido é alcançado, muitas vezes pela má formulação do pedido; Nem tudo o que é sentido é verbalizado ou expressado, frequentemente pela complexidade do sentimento etc.

Entretanto, quero ressaltar que a comunicação não exige a verbalização como fonte, ainda que mais precisa. Afinal, há tanto a ser filtrado, mantido para si mesmo e outras vezes calado que o silêncio pode acabar comunicando-se por si só. Às vezes, há muito a ser ouvido e pouco a ser dito. Mas, sempre, ênfase em sempre, a comunicação fala por si só sem o uso de palavras apenas por atitudes. Então, quando te disserem que uma atitude vale mais que mil palavras... Acredite! Melhor que bem falado é bem feito.


• Texto de 08 de dezembro de 2009

 

 






domingo, 6 de dezembro de 2009

A sexta postagem

» Ferramenta do Viver: A dor «


Aqui estou disposto a compartilhar um pouco mais da minha vida pessoal diretamente e não escondido atrás de palavras e mil intenções como em posts anteriores porque o assunto em si exige uma exemplificação concreta e verídica. Até determinada idade, a qual me foge a lembrança, eu acreditei que fosse possível simplesmente viver sem lágrimas ou quaisquer sofrimentos e, pode parecer um absurdo mas, de fato, eu levei adiante essa idéia utópica de que o equílibrio poderia ser alcançado pesando apenas um lado da balança até que eu conheci alguém, aqui chamado de "Johnny".


O pouco tempo que convivi com Johnny foi determinante para minha personalidade e vida em geral, pois, eu me encontrava em uma fase de descobrimento. Descobrimento de meus gostos e apatias, prazeres e dores, mas, acima de qualquer coisa, de mim mesmo. Momento o qual ele provavelmente já havia passado há um tempo considerável, o que dificultou nosso relacionamento e ocasiou em seu término.

E, a partir, deste momento, eu descobri uma ferramente primordial na vida: A dor. Não me refiro à dor física, mas a de um coração partido. Passei trezentos e sessenta e cinco dias para aprender a usá-la a meu favor, isso me custou muito suor e lágrimas. Entretanto, se não fosse pela dor eu nunca saberia reconhecer e valorizar seu oposto, logo, não alcançaria a luz do amadurecimento e meus olhos nunca teriam se aberto para a realidade diante de mim, talvez. Me perguntei tanto por que havia a necessidade da existência da dor que a resposta prolongou-se o máximo possível, ms chegou: É preciso manter a martelada por um longo tempo para se aprender a valorizar o que vem em seguida...

 • Texto de 06 de dezembro de 2009





sábado, 5 de dezembro de 2009

A quinta postagem

» Bagagem da Vida «

Saindo da doce superfície da vida de um ser humano e mergulhando profundamente em sua existência encontramos uma bagagem comum a todos nós: responsabilidades. Sim, as responsabilidades. Não sei definir em que momento da vida elas surgem ou se esse momento é padrão, mas, acredite, elas sempre dão as caras cedo ou tarde. Lidar com tal bagagem é opcional, como tudo ao nosso redor e na vida, é óbvio também que tudo causa consequências de maior ou menor grau, cedo ou tarde.

 Durante nossa existência somos responsabilizados por diversas coisas, situações e pessoas. O que ocorre com frequência é a responsabilização de terceiros por tarefas que não nos pertencem, sentimentos que desconhecemos ou não, mas não podemos acatar e problemáticas em geral, as quais nem sempre estamos cientes da existência. Quando começamos a crescer aprendemos duas coisas que se opõem e que serão úteis até o final de nossas vidas: 


1ª - É mais fácil culpar/responsabilizar os outros por erros que assumir o próprio erro;

2ª - Filtrar seus erros dos alheios.  

A forma como ambos ensinamentos são postos em prática varia da educação e fatores externos da vida de cada um. Portanto, sabedoria, responsabilidade, e bom senso são boas para uma vida significativa.

 Todavia, como seres humanos somos falhos e, particularmente, acredito que somente tais falhas proporcionem o amadurecimento exigido pela vida em determinados momentos. Não há garantia que estaremos preparados para enfrentar uma situação "x", porém, tal despreparo pode tornar-se a chave para o aprendizado ali presente. Analisando o quadro no geral, pode-se afirmar que quando perdemos também ganhamos. Baseado nisso, eu me declaro responsável pelos meus erros, me perdoando por eles e me tornando assim digno de uma nova oportunidade.

 

                                        • Texto de 06 de dezembro de 2009

 






sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A quarta postagem

» Fases da Vida «

Na infância costumamos nos preocupar com coisas pequenas como presentes das datas especiais ou com quem ou o que brincaremos em seguida. Esperamos pela chegada do Papai Noel e ficamos imensamente felizes em comemorar mais um aniversário com todos aqueles presentes e parentes, como se fosse a data mais importante de todo o mundo e todos parassem para se unir a tanta alegria. Doce inocência!

 

Ao chegarmos na adolescência temos o primeiro contato com um sentimento que torna-se a moda de toda escola: O amor. E, então, precisamos urgentemente tirar o "V da boca", ou seja, beijar pela primeira vez. Experimentamos o primeiro namoro e queremos morrer quando chega ao fim, afinal, ele/ela era o amor das nossas vidas. Doce inocência!

Logo, a juventude  nos alcança. Oh, épocazinha gostosa. Começa a surgir as primeiras responsabilidades, a escola não é mais brincadeira, alguns de nós já até conseguimos o primeiro emprego e até namoram há algum tempo e o que nos difere já não é mais quem beijou ou não e, sim, quem ainda é virgem! Doce inocência!

E, finalmente, a fase adulta! A qual chega mais cedo para uns do que para outros, infelizmente. Aqui, provavelmente, temos preocupações maiores que um simples trabalho ou prova do ensino médio. Vivenciamos a difícil vida de ser um universitário. Nos tornamos mais exigentes em relação a namoros e, com certeza, temos que enfrentar diariamente um chefe que não vai com nossa cara. Lutamos agora pelo nosso futuro e emancipação, que pode demorar um pouco mais para alguns por diversos motivos, porém, assim é a trajetória de nossa vida... Uma eterna inocência composta de várias fases heterogêneas.

 

                                       • Texto de 05 de dezembro de 2009





quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A terceira postagem

» Teorias & Terapias «


Com o tempo, eu descobri que para encontrar possíveis resoluções diante de obstáculos é mais fácil compartilhar com outra pessoa a questão, mesmo sem a completa atenção dela, pois, o segredo está na verbalização. Tantas vezes sequer ouvimos o que dizemos e ali mora uma possível saída para situações difíceis. O exercício exige atenção para notar o que é realmente relevante, sabedoria para filtrar e classificar a relevância de cada informação e bom senso para descobrir sua melhor utilização na problemática. Todavia, como qualquer outra teoria, a minha pode ter suas falhas, invisíveis ao meus olhos, seu criador.



Me baseando em tal teoria, procurei as duas pessoas mais racionais possível dentro do meu circulo de amizades e, ao apresentar minha situação para ambas, suas conclusões quase se igualaram aproximando-se assim da minha conclusão. Ou seja, a única utilidade foi provar (uma vez mais) que preciso lidar com isto sozinho.



Desesperado, procurei pela minha margem de erro e só pude encontrar uma decisão oprimida no canto mais obscuro da minha mente; a decisão de apenas permitir que o tempo faça sua parte. Mas isso já não me basta! Há tanto a ser dito e pouco a oferecer ainda, porém, eu preciso que você saiba que eu quero partir, todavia, carregando a promessa de que é você quem eu tanto procuro. Descartando cegamente a possibilidade disso ser um erro mortal... Será que você é capaz de fazer isso por mim?





• Texto de 02 de dezembro de 2009 •






quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A segunda postagem

» Meu viver sem o seu para me guiar «


Hoje, o pulsar do meu coração está falando mais alto que qualquer pensamento que possa surgir em minha mente, se é que é possível pensar em algo que não tenha relação com você. Aparentemente, você destruiu meu mundo ao partir e eu o reconstrui lentamente baseado apenas na idéia do seu retorno, o que pode soar pretensioso até visto que não me resta esperança alguma de rever você, voluntariamente.



Me sento no chão enquanto meus olhos se preenchem de lágrimas e escrevo sem propósito ou talvez na tentativa de criar uma nova esperança de que você leia cada palavra pois todas são direcionadas a você, cada uma carregando a pequena intenção de abrir seus olhos para as radicais mudanças ocorridas desde aquele fático dia, todas armadas para combater seus receios a meu respeito.



Não resisto e me deito neste chão gélido como o sol que acompanha minha vida desde nossa última despedida. Minha memória torna-se minha maior inimiga ao me abster de lembranças tantas vezes revividas em meus sonhos mais sombrios, mas ainda assim me esforço para manter meu sentimento por você intacto, não permitirei que tomem isso de mim. Nem o tempo será capaz de roubá-lo de mim!


Encaro o teto em busca de resoluções e me convenço novamente que não há o que ser feito, portanto, procuro preparar minha vida para seu retorno. Ciente de que isso possa nunca acontecer, porém, se só resta o amor a conservar que seja conservado apropriadamente. De repente, o que me faz levantar é uma voz a me chamar que parece vir de todos os lados e ao mesmo tempo de lugar nenhum, claramente, ela pedi que eu tenha paciência, pois, seu regresso só ocorrerá quando estiver preparado para que isso aconteça e saberá onde me encontrar, como sempre soube...



• Texto de 01 de dezembro de 2009 •




terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A primeira postagem

» Anatomia do coração «


Se fosse possível, eu gostaria de colocar em uma mesa cirúrgica meu coração e abri-lo para analisar à olho nu o que, de fato, se passa ali dentro talvez assim eu pudesse entender melhor inúmeros sentimentos complexos e decisões questionáveis. Mesmo que a certeza do sucesso seja incerta, eu optaria pela anatomia deste coração silenciado pela voz do amor, afinal, uma explicação qualquer ainda que mínima seria melhor que o eco existente aqui dentro acompanhado do silêncio frustrante de um pós-amor já antigo. Então, dentro do campo racional, será que alguém pode me responder por quanto tempo é possível culpar o passado pelo presente vácuo?



Não me resta dúvidas que ninguém se iguala ao personagem, por assim dizer, que por um curto período permaneceu perante a mim ou que nenhuma experiência vivida ou oferecida foi capaz de proporcionar tudo o que me foi ofertado ao seu lado. Isso, obviamente, se eu parar para analisar somente o espaço de tempo entre o passado e o presente momento, nada mais. Não desmereço ou menosprezo tudo isso, apenas favoreço uma sinceridade realista extremista. Assim como não culpo, nem julgo ninguém ou a mim mesmo pela incapacidade de reviver o que petrificado está.



Sigo adiante, ainda que por vários momentos sinta meus pés fundidos ao chão que os sustenta, mesmo quando os caminhos aparentam me levar ao reencontro do meu ponto de partida fazendo parecer vã uma viagem significativa para mim. Até quando o coração discorda da razão ocasionando em mais uma fase de confusão é necessário encontrar sanidade para levantar os olhos e enxergar o caminho. Tornou-se inevitável carregar tamanho peso no peito e mais ainda tentar fugir, portanto, quando o pulsar demonstra-se mais rápido que o pensar, eu me permito afundar um pouco mais nesta confusão. Sempre na esperança de um dia relembrar como emergir...



• Texto de 28 de novembro de 2009 •


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A trigésima postagem - Post Finale

Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!
Ufa! Novembro acabou!

domingo, 29 de novembro de 2009

A vigésima nona postagem

Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto!

sábado, 28 de novembro de 2009

A vigésima oitava postagem

Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A vigésima sétima postagem

Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A vigésima sexta postagem

Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto! Impossibilidade de postar: Novembro será um mês morto!