Inicio o post com uma frase de uma das minhas parábolas preferidas:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" (Antoine de Saint-Exupéry)
E, eu acredito veemente nesta frase. Mas, infelizmente, nem sempre posso garantir maturidade para me lembrar dela, ou segui-la. Podem dizer que não sou como qualquer garoto da minha idade, que minha maturidade é impressionante, porém, eu tenho consciência de que não devo deixar isto subir minha cabeça porque ainda há muito que aprender. Nem sempre eu tomarei a decisão correta diante de situações simples, insistirei em erros repetidamente sem nem mesmo perceber. O motivo? Porque eu sou assim, talvez. Não tenho certeza.
Certeza é algo quase que completamente ausente. E eu não me importo com isso, eu gosto disso. Afinal, me amedronta. Acredito que se eu tivesse certeza de muitas coisas acabaria por me gabar demais e isso não é um mal particular meu. É um mal do ser humano, afinal, querendo ou não, eu sou um ser humano e tenho o direito ao erro como quaisquer outros.
Todavia, ter consciência do erro é para outros, corrigir os erros é uma minoria menor ainda. E eu não posso garantir que faço parte desta minoria. Até algumas horas atrás, eu baseava minhas decisões em conceitos de pessoas admiradas por mim, mas eu me pergunto por que eu as santifico se elas falharam comigo e não tentaram reparar esse erro. Elas não se responsabilizaram por aquilo que foi cativado: eu.
Só posso acreditar que covardia é o principal motivo para vivermos ignorando aquilo que cativamos, ainda que sem perceber, se é que é possível. E eu me pergunto: Até que ponto eu serei covarde como eles? Por que eu tenho que ser como eles? Viverei como eles, uma mentira tingida de verdade já desbotada? Fingirei ser feliz para que assim os outros pensem? Adoro ter perguntas em minha mente! Me faz sentir... vivo!
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