terça-feira, 30 de junho de 2009
A trigésima postagem - Post Finale
Como todo final de mês, eu trago um assunto mais que especial para ser discutido e, por acaso, hoje me surgiu este: "Pessoas". Tentador, não? Complexo também. Porém, mais complexo que o ser humano apenas nossa própria mente.
Em toda minha existência, eu pude conviver com vários tipos de pessoas. Umas diferentes das outras em seus mínimos detalhes, entretanto, nenhuma delas era boa o suficiente para mim, para os outros, para o mundo. E eu comecei a me perguntar o motivo desta insuficiência, a resposta é quase óbvia: são seres humanos. Não somos perfeitos, nunca seremos. Numa tentativa vã de perfeccionismo o ser humano nunca alcançará o tão sonhado "perfeito" pois este é desconhecido até mesmo para nós.
Costumamos dizer que Deus é perfeito, mas qual deles? Existem tantos. Não farei uma discussão religiosa pois respeito o Deus particular de cada indivíduo e religião, tenho o meu próprio e o respeito assim como exijo respeito de terceiros. Mas a maior dúvida disso tudo é: Por que esta obcessão pela perfeição?
Afinal, o que ela nos trará de bom? Suponhamos que nasça esta pessoa "perfeita", por assim dizer, ela será perfeita baseada no quê? Nos meus conceitos? Nos conceitos impostos pela sociedade, que julga saber o que é melhor para cada um de nós? Vê?
Quiçá a perfeição exista e esteja entre nós. Talvez ela passe por nós diariamente e não somos capazes de identificá-la. E ainda que conseguissemos... Minha perfeição seria diferente das outras porque meu conceito de perfeição é diferente.
Só para esclarecer: acredito que tenho mudado completamente o foco de tudo. Entretanto, quando se trata de pessoas, o assunto abrange tamanha dimensão que seria impossível escrever exatamente alguma coisa. Nunca será o suficiente o que eu escrever, então, me abstenho de tentar.
♫ enquanto isso no mp3: Excuses - Alanis Morissette ♪
segunda-feira, 29 de junho de 2009
A vigésima nona postagem
Inicio o post com uma frase de uma das minhas parábolas preferidas:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" (Antoine de Saint-Exupéry)
E, eu acredito veemente nesta frase. Mas, infelizmente, nem sempre posso garantir maturidade para me lembrar dela, ou segui-la. Podem dizer que não sou como qualquer garoto da minha idade, que minha maturidade é impressionante, porém, eu tenho consciência de que não devo deixar isto subir minha cabeça porque ainda há muito que aprender. Nem sempre eu tomarei a decisão correta diante de situações simples, insistirei em erros repetidamente sem nem mesmo perceber. O motivo? Porque eu sou assim, talvez. Não tenho certeza.
Certeza é algo quase que completamente ausente. E eu não me importo com isso, eu gosto disso. Afinal, me amedronta. Acredito que se eu tivesse certeza de muitas coisas acabaria por me gabar demais e isso não é um mal particular meu. É um mal do ser humano, afinal, querendo ou não, eu sou um ser humano e tenho o direito ao erro como quaisquer outros.
Todavia, ter consciência do erro é para outros, corrigir os erros é uma minoria menor ainda. E eu não posso garantir que faço parte desta minoria. Até algumas horas atrás, eu baseava minhas decisões em conceitos de pessoas admiradas por mim, mas eu me pergunto por que eu as santifico se elas falharam comigo e não tentaram reparar esse erro. Elas não se responsabilizaram por aquilo que foi cativado: eu.
Só posso acreditar que covardia é o principal motivo para vivermos ignorando aquilo que cativamos, ainda que sem perceber, se é que é possível. E eu me pergunto: Até que ponto eu serei covarde como eles? Por que eu tenho que ser como eles? Viverei como eles, uma mentira tingida de verdade já desbotada? Fingirei ser feliz para que assim os outros pensem? Adoro ter perguntas em minha mente! Me faz sentir... vivo!
domingo, 28 de junho de 2009
A vigésima oitava postagem
Prefiro deixar este post como um assunto indefinido porque abrange muitos temas e os uni em apenas um: eu. Pode parecer até egocentrismo, todavia, deste o primeiro post foi esclarecido para todos que este blog foi criado para escrever sobre mim. Enfim, vamos ao que interessa, então.
O inverno é minha estação favorita, depois da primavera, afinal, é nele que acontece a semeação de coisas novas para que comecem a florescer na primavera. Assim como a maioria dos seres vivos têm a tendência de se reproduzir no inverno para que suas crias nasçam no calor, evitando o frio que pode matar recém nascidos, eu gosto de semear novas coisas para colher mais tarde.
Este ano em especial tenho grandes planos para o que está por vir. Pode ser que eu até venha a me arrepender, todavia, é um risco que corremos diariamente a partir do momento em que abrimos os olhos. Investir em mim mesmo é a meta para o segundo semestre. Há muito trabalho pela frente, precisarei de paciência e colaboração de muitos, porém, o sucesso é quase garantido, ainda que não, a satisfação é.
Neste inverno, muita coisa precisa desocupar seus lugares para outras novas venham e façam uma diferença maior ainda que as anteriores. A prioridade da lista é aquela velha história já desbotada. Entre outras coisas. Arrumar toda a bagunça aculumada por 7 meses. Realmente, é hora de erguer as mangas e enfiar a mão na massa!
O tempo é curto, porém, com afinco conseguirei realizar tudo o que foi planejado. Até então, as coisas parecem andar, basta um pouco de paciência para que eu não acabe saindo da linha novamente. Estou orgulhoso de mim. Parabenizo-me por tudo. Espero que a tendência seja melhorar cada vez mais!
♫ enquanto isso no mp3: I have a dream - ABBA ♪
sábado, 27 de junho de 2009
A vigésima sétima postagem
Fato (1) : quando conhecemos alguém e/ou ouvimos comentários a respeito da pessoa acabamos criando uma imagem da mesma, o que é completamente diferente de expectativas. Esta imagem é comparada a cada atitude, palavra e gesto.
Fato (2) : Várias são as possibilidades ao final desta imagem ser montada e reformulada tantas vezes. Uma delas é a decepção. Outra a surpresa. Não há uma mais comum que a outra. Ambas têm 50%, pois, dependem exclusivamente do que você realmente enxerga.
Fato (3) : O ser humano é muito egoísta.
Fato (4) : Eu perco o interesse em apenas uma palavra, gesto ou atitude.
Fato (5) : Minha consciência é minha melhor amiga e companheira.
Relato (1) & (único): Uma boa transa durante uma noite fria não significa nada relevante até que minha atenção seja conquistada e atraída até algo que valha a pena.
♫ enquanto isso no mp3: Like it or not - Madonna ♪
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A vigésima sexta postagem
Acredito que grande parte das pessoas que eu conheço já concluíram o ensino fundamental, certo? Então, posso falar livremente sobre como é a mentalidade dos pré-adolescentes, correto? Bom, melhor que falar é exemplificar, porém, cada um tem consciência de seus atos. Eu procuro me poupar o máximo possível porque, até então, nenhuma atitude de pessoas com mentalidade pré-adolescente ou parecida conseguiu manter minha atenção por mais de alguns segundos.
Logicamente, o ensino fundamental é apenas uma referência, entretanto, existe um contexto diferente no título em si. O que seria um ensino fundamental? Cada um daria uma resposta diferente e poucos concordariam entre si, afinal, o ser humano não se iguala. Apesar das coincidências. Isso nos difere e nos torna atraentes a terceiros. Ou talvez eu apenas queira acreditar que seja assim.
Poderia até mesmo ser citado a submissão. Ah, a doce submissão. Chega a ser repulsiva de tão doce, não é mesmo? Pode parecer tão interessante de início, porém, é tediosa com o decorrer do tempo. Será que este não seria um ensino fundamental: não se submeta? Ah, só nossas experiências pessoais serão capazes de responder. Se até mesmo valores e crenças se diferenciam, o que dirá o prazer masoquista.
♫ enquanto isso no mp3: Forgiven - Within Temptation ♪
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A vigésima quinta postagem
Eu me pergunto por que o princípe se apaixona pela Cinderela, afinal, ela não é tão bonita quanto as outras concorrentes, ela não é rica ou tem qualquer tipo de luxo. Tem apenas a magia de ser quem é. Mas isso basta? Aparentemente, basta.
Outro aspecto interessante é que ela não precisou forçar situações para encontrar seu princípe, ao contrário, ele veio até ela naturalmente. Pode ser que tenham se cruzado outrora, mas nunca olhado uns nos olhos do outro. E, esse fator é extremamente relevante. Ainda que ciente da posição de seu princípe, Cinderela não deixou de ser ela mesma.
Serão estes os fatores que os levaram ao tão sonhado "felizes para sempre"? Acredito eu que a história nunca chega a um fim, caso contrário, perderá sua magia inicial. Então, vamos seguir a história e ver aonde esta nova aventura nos levará!
♫ enquanto isso no mp3: Taking Chances - Celine Dion ♪
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A vigésima quarta postagem
Tudo o que eu tenho a dizer:
...
Vixe, acho que é nada hein.
♫ enquanto isso no mp3: Nobody's fool - Avril Lavigne ♪
terça-feira, 23 de junho de 2009
A vigésima terceira postagem
Pipocas e apostas. Novamente, vamos presenciar o processo de auto-destruição! Até que ponto um ser humano pode contradizer seus ditos? Claramente, seus sentimentos cegam. Apenas não é tão óbvio quanto você gostaria.
Já estive no lugar de cada um ao meu redor e posso garantir que o melhor é onde eu pertenço. Porque só daqui eu posso enxergar as coisas como eu realmente quero. Ditos e feitos não me abalam. Passa de ignorância para indiferença. Lentamente.
O processo em si leva algum tempo e se torna irreparável a partir de determinado ponto, o qual já pode ter sido ultrapassado ou não. A avaliação é um pouco tardia, mas eficaz. Pará-lo é quase impossível sem a consciência de ditos e feitos. A qual pode ser interferida por banalidades e a incapacidade de interpretação.
Como em um jogo de xadrez, cada jogada é decisiva!
♫ enquanto isso no mp3: Erase/Rewind - The Cardigans ♪
segunda-feira, 22 de junho de 2009
A vigésima segunda postagem
Ah, estou um dia atrasado! O inverno chegou! E, como todo ano, ele traz consigo algo que mais tarde aquecerá meu coração: toda sua frieza. Toda essa beleza gelada é quase que absorvida pelos meus olhos, seus ventos frios são como um toque a acariciar meu rosto. E, então, meu coração se torna tão frio quanto a temperatura ao meu redor.
Medos e paixões são passageiras. Por que me prender? É hora de me livrar do passado já esquecido e seguir adiante em busca da primavera. Me guardar, me conservar para ver florescer a mais bela rosa diante de meus olhos. Toda pressa e agitação se vão. Me sobra apenas indiferença diante de banalidades. Resta a mim, ignorar.
É tão revigorante tal estação. A consciência de que a lei natural estará agindo sob todos, a consciência de que o inverno pode ser mortal. Nem todas velas conseguem manter suas chamas acesas por toda 'temporada de gelo'. Chega a ser um grande espetáculo indigno de qualquer atenção.
Nem todos os meios justificarão fins pré-determinados.
♫ enquanto isso no mp3: The swan song - Within Temptation ♪
domingo, 21 de junho de 2009
A vigésima primeira postagem
Inove!
Tantas coisas que eu poderia escrever sobre isso, mas só para inovar... não vou escrever!
sábado, 20 de junho de 2009
A vigésima postagem
Em algum momento da sua vida, você parará e se questionará se você realmente conhece seus verdadeiros limites e o que existem além deles. De duas uma:
* Você descobrirá que não se conhece;
* Você descobrirá o que está além deles e correrá até lá para abranger novos horizontes.
Porém, você sempre voltará às suas origens, não com a mesma mentalidade. Com uma maturidade superficial, por assim dizer, pois ela é momentânea. Amanhã pode ser que você já não tenha a mesma.
Sua vida não começou a partir do momento em que você saiu do útero de sua mãe. Não, de forma alguma, a partir daquele dia e hora você começava a respirar, porém, não a existir. Você existia para os outros, para sua mãe. Não para você mesmo. Não posso dizer que sei exatamente qual foi o meu momento, nem apresentar uma fórmula que aponte o seu. Sou apenas mais um ignorante em busca de sabedoria, só mais um que tenta existir entre tantas trevas e luz.
Entretanto, quero acreditar que a partir do momento em que eu sai da minha zona de conforto eu pude ver o mundo com meus próprios olhos e desabei, sozinho, extremamente solitário. Sem ninguém. Não porque estava sozinho, meus amigos e companheiros estavam ali, porém eles não passavam pelo mesmo momento de descobrimento que eu. O que os impedia de enxergar o que eu via diante de mim e não podia mudar.
Hoje, tento voltar às minhas origens, mas elas me negam porque já não pertenco mais à ela. Me tornei livre para voar e conhecer o que está além do meu limite, quiçá eu nunca volte. Mas minha felicidade é o que importa. Eu preciso disso. O único lugar que eu conheço é minhas origens, porém é o único onde eu não sou bem-vindo. E, então, o que fazer? Não há outro caminho a seguir.
Conversas e teorias não se comparam à realidade. Posso formular inúmeras e ainda assim não chegarei perto do que eu procuro. É preciso mais que isso. É preciso uma atitude. E, para tomá-la eu preciso de uma coragem ainda desconhecida em mim. Mas que será desafiada no momento propício. E este momento é hoje, agora. Porque não vejo vida a frente, aliás, não vejo nada. Porque ainda não cheguei até lá.
♫ enquanto isso no mp3: Not all me - Alanis Morissette ♪
sexta-feira, 19 de junho de 2009
A décima nona postagem
Sem palavras para escrever e com a seguinte opinião: não vale nem uma palavra. Até o próximo post.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
A décima oitava postagem
Pare, olhe ao seu redor, você está completamente satisfeito? Não está faltando nada? Sim, você sabe tão bem quanto eu (que sou você) que falta muita coisa ainda para você atingir sua realização momentânea, pois após esta vira um desafio maior ainda e muito mais divertido. Um novo horizonte espera por você atrás daquele abismo, porém para atravessá-lo é preciso passar por uma ponte de madeira na qual falta alguns degraus, os quais são retirados por você mesmo. Agora, eu te pergunto: Até quando você tirará tais degraus? Porque eles são limitados e a partir do momento que caem no abismo nem que você se jogue conseguirá recuperá-los.
Você sabe o que tem que fazer, o que falta é motivação? Você tem tanta, sempre teve. Cadê? Me impressiona você estar levando tão levianamente sua vida, Victor. Com tanto potencial para fazer algo realmente grande acontecer prefere desperdiçar com coisas que podem esperar um pouco ainda. Imagine as inúmeras possibilidades que surgirão quando você alcançar seu objetivo, não só na vida profissional, mas também na vida sentimental. Porque este será seu motivo para lutar por quem você tem reprimido tanto sentimento!
Não me decepcione assim. Se você está feliz agora, quando pisar em novos chãos descobrirá que sua felicidade era superficial. E que seus verdadeiros amigos estão aqui ainda e mais orgulhosos que antes por ter alguém como você por perto! Quando você me prometeu que subiria e não sozinho e, sim, com todos ao seu redor, eu levei a sério porque você tem palavra. Eu confio em você. Confio em tudo que você diz e sente. Agora, desperte e veja o grande erro que você está cometendo. Corra e corrija seu próprio erro antes que acabe por se trair uma vez mais.
P.S: Lembre-se sempre: Nós já movíamos montanhas antes de saber que podíamos!
Com um amor incondicional e inexpressível,
V.H.F.S.
♫ enquanto isso no mp3: When you believe - Mariah Carey feat Whitney Houston ♪
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A décima sétima postagem
Nunca fui muito de levar ditados populares a sério, afinal, são coisas impostas por uma sociedade que estipula quem você será antes do seu nascimento. Porém, este é algo realmente fático: Me diga com quem tu andas que eu te direi quem tu és.
Convenhamos, mamãe estava certa quando levantava o dedinho indicador e fazia aquele gesto típico de mãe ao dizer isso apesar de ela repetir isso mais que papagaio sob efeito de cocaína.
Independente da etnia, religião, princípios ou idade de suas companhias. Elas sempre entregarão quem você é. Pois apenas atraímos quem se iguala a nós, não completamente, mas em traços realmente relevantes do carácter.
Deixe mamãe lá com o ditado muito proveitoso dela para escrevermos uma frase tão clichê quanto: Se for para entrar na minha vida que seja para somar e/ou multiplicar, nunca para subtrair. Então, olhe ao seu redor e descubra quem você é. Quero terminar este post com uma pergunta que eu me fiz corajosamente e me orgulhei da resposta: O que as pessoas ao seu redor têm te acrescentado?
♫ enquanto isso no mp3: Canção da América - Elis Regina ♪
terça-feira, 16 de junho de 2009
A décima sexta postagem
Ainda não estou preparado para encarar seu olhar novamente.
Ainda não estou preparado para cogitar tal possibilidade.
Ainda não estou preparado para oferecer algo maior do que você possui.
E, ainda assim, eu me atrevo a dizer que amo e sinto sua falta!
Cara de pau...
♫ enquanto isso no mp3: Torch - Alanis Morissette ♪
segunda-feira, 15 de junho de 2009
A décima quinta postagem
Me ouvi dizer que as pessoas que amamos nasceram para nos deixar e, então, de repente, isso me faz pensar: Será mesmo que é verdade?
Fisicamente pode ser que nos deixem, sim. Mas em nossos corações permancerá as lembranças e o sentimento de algo insubstituível. Longe de mim generalizar algo assim tão individual. Escrevo por mim e não pela humanidade.
Meus erros passados já não me machucam, afinal, foi através deles que me tornei quem sou agora. Procurei tirar o máximo proveito de cada um deles e ainda assim não acredito que tenha aprendido tudo o que foi-me destinado.
Atualmente, descobri ao acaso que as boas lembranças também escondem seus ensinamentos. Atrás daquele sorriso, daquele olhar, daquela nossa brincadeira e apelidos. Lembranças nossas, únicas, eternas. E, esse processo pode levar muito tempo. Todavia, levará o tempo necessário.
Não quero criar expectativas para meu futuro. Ainda assim espero um dia ter oportunidade para contar a você tudo o que me aconteceu, quantas vezes chorei, quantas vezes sorri. E quero ouvir sua versão de tudo.
Não quero viver do passado. Quero me desprender completamente dele para que eu possa te reencontrar e lutar para escrevermos uma nova história sobre nós. Enquanto isso não acontece, tentemos ser felizes com o que temos em nossas mãos.
Caso não dê tempo nesta vida... Prometo procurar você e juntos escreveremos a mais bela história de amor já vista. Uma história que atravessará gerações e se tornará a prova concreta da existência deste sentimento tão almejado.
♫ enquanto isso no mp3: Good enough - Evanescence ♪
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
A décima terceira postagem
Eu devo deixar meus dedos escrever sem que eu os impeça porque caso contrário escreverei o que eu quero, e o que eu quero não é o que eu devo escrever. Aliás, de nada vale eu escrever porque aquela velha fantasia de magia nas palavras já não habita mais aqui. Ei, espere. Aqui contradizo o que foi dito a respeito de um devanio passado. Pois, determinado conjunto de palavras em certa ordem poderia modificar várias vidas simultaneamente, ou não. Não sei.
Sinto em confessar que não sei muito e desconfio de tudo. Prefiro não acreditar para não pensar, é fato, entretanto, pode-se dizer que não sou o único que faz isso. Ah não sou. Seria fácil eu julgar como errada tal atitude pois demonstra covardia. Todavia, se você sabe que não tem condições de vencer... Então, por que lutar? É preferível ignorar mesmo. Talvez seja até tarde demais ou... cedo demais. Não sei.
Atualmente, as situações são favoráveis, não são? Então, não vejo motivos para arriscar. Quiçá eu não queira enxergá-los. Não agora. Não hoje. Permita que eu me foque um pouco mais naquilo que almejo profissionalmente para que assim me sinta preparado para virar apenas 180º e encarar de fronte tudo. Mas enquanto isso... Permita-me não saber. Porque eu realmente... Não sei.
♫ enquanto isso no mp3: Música - Vanessa da Mata ♪
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A décima segunda postagem
Se já não me resta mais nada além de escrever e sentir, me limito a apenas valher de algo o que é escrito sobre o sentimento. Dúvidas não são a questão em si, questionar é. O mínimo esperado é compreender o que não foi criado para ser compreendido. Entretanto, é necessário muita bravura para abrir os olhos uma vez mais.
A partir do momento em que me permito existir revejo o caos de outrora e encontro nele a explicação para tantas perguntas em vão. Me nego a compreensão me arremessando no poço da ignorância de todo coração; De que vale a sabedoria sem sua devida aplicação? Procuro não me questionar, mas tudo parece em vão. Como toda palavra terminada em 'ão'.
Poesia falha. Definida como um simples erro do universo que nunca deveria ter saído do pensamento, todavia, se saiu é porque tem sua razão. Com tanto 'ão', só me resta pedir... perdão.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
A décima primeira postagem
É natural do ser humano errar. É natural do animal se vingar. E o que é o ser humano senão um animal racional?
quarta-feira, 10 de junho de 2009
A décima postagem
I lick my wounds but I can't
Never see them getting better
Something's gotta change
Things cannot stay the same ♫
terça-feira, 9 de junho de 2009
A nona postagem
Parece que eu nunca vou conseguir esquecer você mesmo. Esta é minha sina.
♫ enquanto isso no mp3: Against all odds - Mariah Carey ♪
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A oitava postagem
Realmente a inspiração se esconde em detalhes. Nos menores possíveis. Ao terminar minha leitura diária, reparei em um pequeno trecho que continha um comentário sobre o livro do 'The New York Times', aquilo me chamou atenção de uma forma indescritível. Me imaginei como editor-chefe do mesmo. Isso me enxeu de um medo incontrolável e um desejo absurdo...
Não há o que temer. No futuro, eu posso vir a ter qualificação para editar meios de comunicação imensos, isso é um dom. Uma virtude. Só que ali mora o medo. É inevitável.
Para que me prolongar?
Regras de redação não se aplicam à blogs pessoais.
Aprender a lidar com esse medo seria a maior lição atualmente...
♫ enquanto isso no mp3: Suddenly I See - KT Tunstall ♪
domingo, 7 de junho de 2009
A sétima postagem
Não quero defini-los mais. Não mais. Definições estão limitando minha vida. Procuro desesperamente alguma sensação nova para descrever e não encontro palavras para tal... O que escreverei não pode ser absorvido por mente que muito exijam e ávidas de requintes... Cada coisa é uma palavra. Não, não é fácil escrever. É duro como quebrar rochas. Mas voam faíscas e lascas como aços espelhados. O fato é que tenho nas minhas mãos um destino e no entanto não me sinto com o poder de livremente inventar: sigo uma oculta linha fatal. Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens.
Eu que quero sentir o sopro do meu além. Para ser mais do que eu, pois tão pouco sou. Isso será coragem minha, a de abandonar sentimentos antigos já confortáveis. Existir não é lógico. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui. Minha força está na solidão.
Vivemos exclusivamente no presente pois sempre e eternamente é o dia de hoje e o dia de amanhã será um hoje, a eternidade é o estado das coisas neste momento. Não sei a quem acusar mas deve haver um réu. Estou procurando danadamente achar nessa existência pelo menos um topázio de esplendor. Sofrer um pouco é um encontro. Não me responsabilizo pelo o que agora escrevo.
Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada. A verdade é sempre um contacto interior inexplicável. A verdade é irreconhecível. É necessário chegar a tal nada que indiferentemente se ame ou não se ame o criminoso que nos mata. Simbolicamente morro várias vezes só para experimentar a ressurreição. Mas... o melhor negócio é ainda o seguinte: não morrer, pois morrer é insuficiente, não me completa, eu que tanto preciso.
♫ enquanto isso no mp3: Duane Joseph - The Juliana Theory ♪
sábado, 6 de junho de 2009
A sexta postagem
Pela segunda vez estarei escrevendo sem um assunto definido pois a oportunidade de encontrar a tão desejada inspiração passou e eu não soube aproveitar e só me restou temas sem essência para que nasça algo realmente novo e produtivo. Minhas escritas não me satisfazem, afinal, não consigo escrever para mim. Procuro sempre um público alvo, sendo que o principal alvo sou eu mesmo.
Não quero escrever sobre minhas mágoas, felicidades e conquistar porque eu as conheço bem. Desejo algo maior. Desejo o desconhecido. Novas experiências que eu possa descrever ricamente em detalhes até encontrar seu núcleo, seu segredo. Para que isso ocorra, eu preciso lutar contra a rotina que me persegue e encurrala diariamente.
Com o sucesso dessa fuga conseguirei me abrir para novas oportunidades antes nunca exploradas. E, poderei, quem sabe, me conhecer um pouco mais. Pois até então, a única coisa que se sabe sobre mim é que respiro.
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada." {Clarice Lispector}
♫ enquanto isso no mp3: August in Bethany - The Juliana Theory ♪
sexta-feira, 5 de junho de 2009
A quinta postagem
A partir de determinado momento do dia tudo se ligará como um gancho se liga a outro. A oportunidade ao encontro. O encontro à expectativa. Que será o assunto do dia e objeto de imaginação para cenas. Que alimentará a ansiedade. Aumentando assim o desejo. Consequêntemente, a pressa de chegar. Que dará o impulso para a confirmação. E... em uma ligação é possível determinar o lado ruim começando. Começando com o susto levando à dificuldade de acreditar que fará a decepção nascer. Seguida da raiva. A qual é alimentada a cada centímetro, cada segundo. Porém, ela é trabalhada para se tornar uma mágoa. Que buscará suposições para justificar a situação. E, então, meus inimigos (aqui me refiro a inimigos como aqueles que não querem meu bem, não sendo necessariamente meus inimigos) me olharão, ignorarão, todavia, um deles fará um sinal perguntando se estou bem que rancará um involuntário sorriso amarelo. Milhões de pensamentos passarão em pouco tempo. Suposições, desculpas, discussões imaginárias. E nenhuma solução. Porque talvez não haja. O sol virá trazer um novo dia. E o perdão. O perdão pela minha inocência. Ainda que eu não acredite em sua existência, ela existe. A solução pode não vir esta noite. Mas um novo dia virá trazendo consigo uma nova oportunidade de errar ou não.
♫ enquanto isso no mp3: The joke - Lifehouse ♪
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A quarta postagem
Papai diz o seguinte ► Humildade: Modéstia, demonstração de respeito, ausência de orgulho.
Eu digo o seguinte: É ESSENCIAL!
De que me adianta a vida se eu não sou humilde o suficiente para recebê-la? Acredito que possamos, sim, nos orgulhar de nossos feitos e ditos, porém, não deixando para trás a humildade. Saber lidar com uma pessoa de igual para igual. Respeitar opções e opiniões opostas às suas. Erguer a mão e pedir ajuda sem pudor. Estender a mão sem olhar quem está ajudando. Isso é humildade para mim.
É essencial no coração de cada um de nós porque não somos completamente diferentes uns dos outros. Nossas naturezas, qualidades, instintos, crenças, defeitos e etc podem ser distintos, mas a natureza nos igualará sempre. Para mostrar que o mesmo risco que corre o pau, corre o machado. Enquanto o orgulho prevalecer acima até mesmo da racionalidade não haverá progresso individual, logo, coletivo.
Termino este post com uma citação de Clarice Lispector:
"... As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos."
♫ enquanto isso no mp3: Don't cry for me Argentina - Madonna ♪
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A terceira postagem
Não é falta do que escrever e, sim, excesso. Pense, olhe ao redor, preste atenção em seu dia. Não falta assunto para tratar, mas nenhum me chamou a atenção em especial hoje. Porque todos foram comuns demais para mim. Procurei a senhorita inspiração em cada canto do meu dia, cheguei a pensar tê-la encontrado, porém, estava errado.
Me pergunto aonde ela mora, aonde se esconde. Conversas produtivas, pessoas indiferentes, existências esquecidas. Tanta coisa para dizer, pensar e formar novas opiniões. Todavia, ainda não é "AQUILO". O que eu procuro para escrever é tão incerto quão minha vida é. Está ali, em algum lugar, mas eu não consigo enxergar ainda.
Amanhã pode ser diferente. Hoje, cometi o erro de deixar passar. Não estava com os olhos atentos o suficiente para vê-la passar por mim. E tenho certeza que a fez. Ah, sim. Ela passou por mim. Essa inspiração está se tornando cada vez mais leviana. Um segundo é o suficiente para perder e muitos nunca serão o suficiente para expressa-la.
♫ enquanto isso no mp3: Dom Quixote - Maria Rita ♪
terça-feira, 2 de junho de 2009
A segunda postagem
Aaah... O acaso. Meu melhor amigo. Aliás, amigo de muitos. Quando estamos em uma fase ruim, na qual não é possível enxergar o tão esperado fim, o inesperado resolve surgir. Onde e quando você está mais vulnerável e, de repente, com braços envolto seu pescoço sussura em seus ouvidos uma sugestão para que não lute contra isso e, então, seus olhos se abrem e finalmente é possível ver que toda aquela fase acabou há muito e está sendo prolongada para que a ferida mantenha-se eternamente aberta.
Tamanho atrevimento é sutilmente aceito, porém existe o receio de uma coisa nova que possa estar começando. Logo, surgem dúvidas, medos, anseios. Ligações, encontros, beijos e noites frias juntos. E é tudo tão bom. Por que não arriscar? Por que não 'curtir' cada segundo como se o sol fosse nascer a qualquer momento?
Aos olhos dos outros, sempre mal visto será aquele que se entregar. Todavia, eles não sabem o que eu também não sei. Julgamentos, indiretas ou caras e bocas. O que pode-se esperar? Somos seres humanos em desenvolvimento, amadurecimento, e cada um aceita sua lição de uma forma, nem sempre da certa. Mas o que é certo?
Preste atenção ao seu dia. O inesperado nos aguarda em cada esquina. Não o procure, ele o encontrará.
♫ enquanto isso no mp3: Pra dizer adeus - Titãs ♪
segunda-feira, 1 de junho de 2009
A primeira postagem
Confesso ter tido um pouco de dúvida sobre o que postar neste mês de junho, então, de repente, tive a idéia de falar sobre esse tema tão vivo na minha vida: paixões vazias. Sim, paixões vazias, sem amor, sem carinho, sem futuro. Querendo ou não, elas existem, eu as crio. Posso até dizer que existe um motivo, mas eu estaria mentindo. Talvez, diante do tédio de uma rotina insistente, esta seja a minha melhor saída para me distrair e perder um pouco o foco de meus objetivos.
Há, sim, sua parte de entretenimento nisto. Entretanto, cada vez que me vejo diante de mais uma delas eu tenho plena consciência de que cedo ou tarde acabará e as chances de se concretizar em um relacionamento estável são quase nulas, ainda assim eu gosto de vivê-las como algo novo e eterno.
Ao passar o efeito dessa 'nova' experiência, nasce uma repulsa pela pessoa. Não por nada que ela tenha feito, geralmente. Acredito que porque aquela pessoa em si não é digna de tamanha atenção e 'investimento'. Lógico que isso não é interpretado de forma correta (correta?!), porém, toda paixão vazia é passageira e, infelizmente, nem para remendar um coração partido ela pode ser útil. Mas, ainda assim, são necessárias para que eu me conheça melhor. Acho.
O ser humano é muito complexo para ser compreendido tão facilmente...
♪enquanto isso no mp3: Letra sem melodia - Isabella Taviani ♫