Perdido ♦
Imagine determinada situação: Dar um murro em uma ponta de faca, fará um corte em sua mão que sangrará e se tornará dolorido com o tempo. Fato. Agora, imagine repetir esta mesma atitude várias vezes consecutivas. A cada novo corte, mais sangue e dor, certo?
-
Eu tentaria explicar porque tantas vezes continuamos esmurrando a faca ao invés de parar pois está sangrando ainda o corte anterior. É incrível a mentalidade humana.
O ser humano compra um bezerro já pensando no churrasco. Chega a ser cômico!
Pois é. Qual o sentido disso tudo? É, eu quero entender porque nos tornamos tão mazoquistas. Esquecemos o que é amor-próprio, aliás, nem sabemos o que isso realmente significa. Afinal, se formos focar toda a atenção em nós mesmos esqueceremos de olhar para o lado e sorrir para quem amamos, para nossos amigos, familiares e até nós mesmos.
Não sou a favor do mazoquismo, porém sou praticante. E não me refiro ao físico e, sim, ao sentimental.
Talvez alguém acabe escrevendo um manual sobre controle de expectativas, ou já exista e eu desconheça completamente.
Meu defeito pode ser não ser expressar meu pedido ou recebê-lo, ainda estou em dúvida a respeito disso.
Cada lugar quente e aconchegante que eu procurei habitar este ano não estava disponível e, em mim, se manteu o grande vazio. Incrível.
-
Qual meu problema, afinal?
-
♪ Enquanto tento escrever, meu Ipod nano dourado toca: Lost? - Coldplay♪
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 concepções:
Postar um comentário