Salva-te, homê! ♦
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"Me esforço para evocar sua imagem e poder assim obter uma nova oportunidade para sentir sua presença e seu cheiro, agora raro em meus dias chuvosos, como hoje. Ainda que existisse a possibilidade de realizar meu desejo, ou ao menos parte do mesmo, não seria tão difícil olhar em seus olhos quanto é coexistir com sua existência, já longígua em minha vida.
Ora pois, não me interprete mal, mal algum desejei a você em toda existência de meu amor por ti, qualquer dor ou penúria nunca me ocorreu contra você. Entretanto, atualmente, ter conhecimento da pulsação de seu coração longe de mim me causa uma leve pontada do lado esquerdo do peito. A dor torna-se física de tão intensa. Exagero meu, você dirá ao ler. Pode ser. Talvez até seja, porém... O que posso dizer?
A pior parte deste desamor, se é que o é, talvez possa ser simplesmente amor e eu me julgo cego demais para enxergar, não é nem tanto a perda em si. Não! O que me dói é presenciar o esquecimento de você. Sua voz, seu cheiro, sua presença antes onipresente... Nem a mais bela fotografia foi capaz de manter-te aqui. O que me resta fazer? Se só posso observar você desaparecer. Me falta você. Não se deixe sumir completamente da minha vida. Salva a ti! Salva a mim!"
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♪ Enquanto tento escrever, meu Ipod nano dourado toca: The other half (of me) - Within Temptation ♪
domingo, 16 de agosto de 2009
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