terça-feira, 25 de agosto de 2009

A vigésima quinta postagem

Palco da sua vida, cenário da minha ♦

É difícil definir quanto tempo passou-se e meus olhos permaneceram fechados, me neguei a ver o que estava diante de mim, a aceitar o que me passou pela cabeça milhões de vezes e você sempre me convenceu que era mais uma fantasia da minha fértil mente. Porém, atualmente, sem você por perto para me persuadir eu posso enxergar quão cego é possível ser quando se deixa levar por um sentimento forte como aquele que eu senti.
Enquanto eu procurava fazer o possível e vendo que jamais seria bom o bastante, você atuava em minha vida como um ator durante um longa metragem sem fim determinado. Óbviamente, a mente humana é complexa demais para ser compreendida, então, a coragem e interesse em entender o que levou você a agir assim se perdeu em uma esquina qualquer. Viver nas trevas, escondendo seu verdadeiro eu e fingindo ser um personagem criado por você mesmo.
Tal personagem traz à vida das pessoas muitas felicidades momentâneas, entretanto, tal felicidade é paga com sofrimento e culpa. Persuadir seres humanos é um dom para poucos, particularmente, não descobri isso em mim e agradeço a Deus por isso. Prefiro o jogo limpo, com cartas brancas, quase prevísivel, mas eficaz e sincero. Sinceramente, desconheço quem amei por tanto tempo.
Peço perdão se chega a ser ofensivo o que escrevo, mas verdade seja dita crua e nua. Inocente eu ter acredito em você. Meu perdão é concedido sem um pedido, pois, acredito que independente de quem seja você, é alguém que precisa de amor e proteção porque foi reprimido por si mesmo por motivos desconhecidos, talvez, até inexistentes. Bom, pense com carinho nessas palavras e assuma a verdade imposta nas mesmas.

♪ Enquanto tento escrever, meu Ipod nano dourado toca: Desconheço - Nookie ♪

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